domingo, 27 de janeiro de 2008
PRESENCE OF MIND by l'agenzia di arte - convite
A Galeria Lugar do Vinho tem o prazer de o convidar para a inauguração da exposição internacional de pintura PRESENCE OF MIND BY L’AGENZIA DI ARTE, com a participação dos artistas Plásticos Carla Taveira, Cláudia Silva, Elisabete Silva, Francisco Urbano, João Carita, José Miguéns, Robert Schwarz e Thomas Hirsch, que se realiza no dia 1 de Fevereiro de 2008, pelas 18h00.
Trata-se do 1º módulo de apresentação da AGENZIA em Portugal; este grupo é composto por mais de 150 Artistas contemporâneos, de várias nacionalidades, em diversas técnicas artísticas tais como pintura, desenho, fotografia, escultura, pintura digital e vídeo.
PRESENCE OF MIND by l'agenzia di arte estará patente até ao dia 28/02/2008
Horário de abertura: De segunda sexta-feira, entre as 10h00 e as 18h00
Galeria Lugar do Vinho
Rua de Belomonte, n.º 37
4050-097 Porto
Tel. 222 088 993
Urbano - Entrevista Art Portugal 2007
1. Apresentação do artista:
Re: Urbano, Leça da Palmeira, 1961, curso de história de arte; curso de pintura – museu soares dos reis; atelier jorge curval;
artista de serralves;
membro da coop. actividades artísticas árvore; prémio destaque–I salão nacional artes plástica 2007.
2. Quando é que começou a pintar? O que o motivou
RE: O interesse pela pintura existiu desde sempre, no entanto só consegui encontrar coragem para encarar uma tela em branco em 1994. Começou como um verdadeiro prazer, tão entusiasmante que a partir do momento em que comecei a ter alguma técnica... passava noites inteiras a pintar, compulsivamente, não dava pelo passar das horas.
3. Qual o príncipio que fundamentou a sua técnica de Artística
RE: Como tinha algum interesse pela fotografia, apreciava sobretudo paisagem urbana e aguarelas. Aprendi muito com alguns aguarelistas, há um espanhol que me inspirou bastante que foi o Manuel Plana, considero-o um grande Mestre da actualidade nesta técnica. Inspirou-me de tal forma que entrei a fundo e, ainda hoje, apesar de já não utilizar esta técnica... considero-me um aguarelista.
4. Acredita que para se ser artista é necessária alguma formação especial ou isso é dispensável? Qual foi a sua formação?
RE: Alguém disse um dia que ‘um pintor para esquecer as regras precisa de conhecê-las e respeitá-las’.
A formação nunca é dispensável, qualquer artista (aliás, como em qualquer outra actividade) deve procurar manter-se actualizado e informado, não só sobre técnicas e materiais, mas também sobre o que se está a passar no mundo da arte, deve visitar muitas exposições, entrar em muitos museus e galerias.
Pela minha parte procuro fazê-lo frequentando cursos de pintura e história de arte e vendo muitas exposições, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
Para concluir diria que qualquer profissional, de qualquer área de actividade, não deve ficar satisfeito com o fazer, mas sim com o fazer bem, e para isso precisa de formação, informação e bom senso.
5. Tem estado em contacto com outros Artistas plásticos nacionais e estrangeiros ? que impacto têm na sua vida profissional?
RE: Procuro estar em contacto com outros artistas quer nacionais, quer estrangeiros, a actividade artística é muito isolada, o processo criativo precisa do isolamento do atelier, mas interagir com outros artistas é fundamental. Tenho a sorte de no meu núcleo familiar e de amigos ter outros artistas com quem se podem partilhar ideias e experiências; também procuro fazê-lo participando em exposições colectivas com outros artistas e através da internet que nos colocou á disposição galerias on line, como é caso do Art Portugal e de outros portais internacionais, onde diariamente comunico com artistas de todo o mundo.
6. Quando concebe ou realiza uma Obra, fá-lo a pensar em quem ou em quê?No Publico em Geral, num publico especializado ou em si próprio?
RE: O acto de criar tem várias fases, algumas mais egoístas e outras de mais partilha. No meu caso, crio séries – Models, Baby Animals, Trees, ... compostas por 20/30 obras, cada uma destas séries ocupa-me bastante tempo de atelier, na execução dos trabalhos, mas tb posso estar a pensar na série seguinte, p.ex. estou há cerca de um ano a recolher materiais que só vou começar a utilizar na minha próxima série durante o ano de 2008, ou seja quando começar o trabalho no atelier... estes trabalhos já levam 2 anos de amadurecimento na minha cabeça.
Depois chega a parte da partilha, creio que todos os artistas têm a perfeita noção que a partir do momento em que a obra está terminada... deixou de lhe pertencer, os olhos das outras pessoas são diferentes dos seus, as interpretações são muito diferentes, a obra tornou-se aberta para o mundo.
É muito importante receber o retorno desta informação, há artistas que não gostam do contacto com o Público em Geral, de aparecer nas exposições, nos leilões, eu acho que é um erro, eu gosto de ouvir os comentários, as reacções, gosto que as pessoas toquem nos trabalhos que fiquem intrigadas com os materiais, como utilizo materiais reciclados e outros não convencionais isto é bastante notório e satisfaz-me imenso.
7. Muitas Pessoas e Instituições estão dispostas a pagar bem pelas suas Obras, como pelas Obras de outros Artistas.Por que acha que isso acontece?
RE: O acto nobre de compra de uma obra de arte obedece a motivações muito diferentes, há pequenos e grandes coleccionadores, há jovens coleccionadores e outros mais maduros, há investidores apaixonados pela arte e investidores puros, há quem só adquira obras de artistas depois de se tornarem consagrados, outros só se interessam por artistas emergentes!
O importante é que os artistas consigam colocar o seu trabalho, pois sem compradores... não há arte.
Re: Urbano, Leça da Palmeira, 1961, curso de história de arte; curso de pintura – museu soares dos reis; atelier jorge curval;
artista de serralves;
membro da coop. actividades artísticas árvore; prémio destaque–I salão nacional artes plástica 2007.
2. Quando é que começou a pintar? O que o motivou
RE: O interesse pela pintura existiu desde sempre, no entanto só consegui encontrar coragem para encarar uma tela em branco em 1994. Começou como um verdadeiro prazer, tão entusiasmante que a partir do momento em que comecei a ter alguma técnica... passava noites inteiras a pintar, compulsivamente, não dava pelo passar das horas.
3. Qual o príncipio que fundamentou a sua técnica de Artística
RE: Como tinha algum interesse pela fotografia, apreciava sobretudo paisagem urbana e aguarelas. Aprendi muito com alguns aguarelistas, há um espanhol que me inspirou bastante que foi o Manuel Plana, considero-o um grande Mestre da actualidade nesta técnica. Inspirou-me de tal forma que entrei a fundo e, ainda hoje, apesar de já não utilizar esta técnica... considero-me um aguarelista.
4. Acredita que para se ser artista é necessária alguma formação especial ou isso é dispensável? Qual foi a sua formação?
RE: Alguém disse um dia que ‘um pintor para esquecer as regras precisa de conhecê-las e respeitá-las’.
A formação nunca é dispensável, qualquer artista (aliás, como em qualquer outra actividade) deve procurar manter-se actualizado e informado, não só sobre técnicas e materiais, mas também sobre o que se está a passar no mundo da arte, deve visitar muitas exposições, entrar em muitos museus e galerias.
Pela minha parte procuro fazê-lo frequentando cursos de pintura e história de arte e vendo muitas exposições, quer em Portugal, quer no estrangeiro.
Para concluir diria que qualquer profissional, de qualquer área de actividade, não deve ficar satisfeito com o fazer, mas sim com o fazer bem, e para isso precisa de formação, informação e bom senso.
5. Tem estado em contacto com outros Artistas plásticos nacionais e estrangeiros ? que impacto têm na sua vida profissional?
RE: Procuro estar em contacto com outros artistas quer nacionais, quer estrangeiros, a actividade artística é muito isolada, o processo criativo precisa do isolamento do atelier, mas interagir com outros artistas é fundamental. Tenho a sorte de no meu núcleo familiar e de amigos ter outros artistas com quem se podem partilhar ideias e experiências; também procuro fazê-lo participando em exposições colectivas com outros artistas e através da internet que nos colocou á disposição galerias on line, como é caso do Art Portugal e de outros portais internacionais, onde diariamente comunico com artistas de todo o mundo.
6. Quando concebe ou realiza uma Obra, fá-lo a pensar em quem ou em quê?No Publico em Geral, num publico especializado ou em si próprio?
RE: O acto de criar tem várias fases, algumas mais egoístas e outras de mais partilha. No meu caso, crio séries – Models, Baby Animals, Trees, ... compostas por 20/30 obras, cada uma destas séries ocupa-me bastante tempo de atelier, na execução dos trabalhos, mas tb posso estar a pensar na série seguinte, p.ex. estou há cerca de um ano a recolher materiais que só vou começar a utilizar na minha próxima série durante o ano de 2008, ou seja quando começar o trabalho no atelier... estes trabalhos já levam 2 anos de amadurecimento na minha cabeça.
Depois chega a parte da partilha, creio que todos os artistas têm a perfeita noção que a partir do momento em que a obra está terminada... deixou de lhe pertencer, os olhos das outras pessoas são diferentes dos seus, as interpretações são muito diferentes, a obra tornou-se aberta para o mundo.
É muito importante receber o retorno desta informação, há artistas que não gostam do contacto com o Público em Geral, de aparecer nas exposições, nos leilões, eu acho que é um erro, eu gosto de ouvir os comentários, as reacções, gosto que as pessoas toquem nos trabalhos que fiquem intrigadas com os materiais, como utilizo materiais reciclados e outros não convencionais isto é bastante notório e satisfaz-me imenso.
7. Muitas Pessoas e Instituições estão dispostas a pagar bem pelas suas Obras, como pelas Obras de outros Artistas.Por que acha que isso acontece?
RE: O acto nobre de compra de uma obra de arte obedece a motivações muito diferentes, há pequenos e grandes coleccionadores, há jovens coleccionadores e outros mais maduros, há investidores apaixonados pela arte e investidores puros, há quem só adquira obras de artistas depois de se tornarem consagrados, outros só se interessam por artistas emergentes!
O importante é que os artistas consigam colocar o seu trabalho, pois sem compradores... não há arte.
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